Já foi a época dos apartamentos gigantes, triplex, duplex. Dos lofts. O momento dos "de luxo". A era do compactos e dos utilitários. O lance das unidades-conceito. Não que esses produtos dominassem o mercado, mas o lançamento de diversas unidades de nichos diferenciados sempre foi um negócios a parte para o mercado.
Agora, ao que parece, é a vez dos pequenos apartamentos. Unidades de, no máximo, 41 metros quadrados em média - algumas, até menores - começaram a ser lançadas a, no máximo, três anos. O ponto comum entre todas é que essas unidades não são destinadas ao comprador médio, mas àqueles que procuram algo fora do padrão e pagam por isso.
Em São Paulo - e algumas capitais do País - como sempre, o mercado é cíclico. As unidades menores já tiveram seu espaço há 20 anos ou mais, mas não eram menores de 55 m2 e com dois quartos na média. Essas unidades são ideias para investidores que procuram ter rendimento com locação, mas também para compradores solteiros ou recém-casados.
Outro público interessante que procura cada vez mais esse tipo de imóvel são os aposentados. Casais idosos que não têm mais a necessidade de ter grandes espaços. Alguns empreendimentos, por exemplo, são pensados para esse público, com facilidades para a terceira idade, como acessibilidade, proteções, barras de segurança nos banheiros etc.
Em São Paulo, esse tipo de imóvel é mais comumente lançado em regiões centrais e na zona sul, em razão das facilidades, proximidade com o centro e escolas, por exemplo. Nas demais regiões, ainda é raro, mas não demora serão frequentes.
Vale lembrar que há casos que 41 m2 é exageradamente grande. Em 2013, na Vila Olímpia, foi lançado empreendimentos cujas unidades têm 25 m2; em Perdizes há um condomínio em que as unidades não passam de 21 m2.
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