Após o fim da pandemia, as Casas em São Paulo ficaram mais caras?

O Grupo SP Imóvel realizou um estudo onde compara os valores do metro quadrado das Casas nos períodos da pandemia e pós pandemia. Ou seja, foi coletado dados de até dezembro de 2020 (pandemia), e de janeiro 2023 (pós-pandemia), dos Imóveis à Venda em São Paulo. Confira:

Mesmo com as dúvidas e incertezas da economia brasileira que a pandemia do COVID-19 deixou, o mercado imobiliário promete continuar com muito crescimento e recheado de oportunidades. Entre os fatores que influenciam para este cenário é a questão do home office e do modelo híbrido adotado por muitas empresas.

• CASAS NA ZONA NORTE
   

• CASAS NA ZONA LESTE
   

• CASAS NA ZONA OESTE
   

• CASAS NA ZONA SUL

Dessa forma, ficou evidente que o perído de confinamento causado pela pandemia, deixou sim alguns rastros, mas que com o passar dos anos as coisas vão voltando ao normal, e o crescimento dos imóveis também voltem ao seu padrão, até porque, com o isolamente, as pessoas passaram a valorizar mais os seus respectivos lares, já que todos nós tivemos que passar muito tempo neles, e adapta-los as nossas rotinas.

E vale lembrar também, que não foi só o Brasil que sofreu com o aumento da inflação, diversos outros países também foram afetados com isso.  E o ramo imobiliário é impactado diretamente com a inflação e as altas nos juros. Pois, além dos financiamentos ficarem mais caros, as construtoras e incorporadoras também sofrem com o aumento significativo nos custos de insumos, e com isso, precisaram elevar o valor final do imóvel.

No período da pandemia, muitas fábricas e indústrias reduziram a produção e algumas precisaram até mesmo parar por um período, medidas essas que afetaram nos custos. Além disso, alguns desses materiais, como por exemplo, cobre e o aço, muito utilizados na construção civil, são importados e com a desvalorização do nosso real, os preços deles subiram.

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) esclarece que o preço do aço no Brasil é relativamente caro quando avaliado o custo dos insumos da construção. O item tem impactado o setor, principalmente nos dois últimos anos após sofrer uma variação de 101%. Como base de comparação, desde 2020, outros insumos tiveram reajustes menores: cimento (+39%) e tijolo e peças cerâmicas (+46%).

Em nota à imprensa, a ABRAINC, afirma que o custo do aço no Brasil sempre foi um dos mais baratos do mundo, mas que agora a situação mudou, principalmente quando comparado ao poder de compra do brasileiro em relação aos imóveis.

Em 2020, no apíce da doença, todos estavam com medo e tentando se adaptar as novas mudanças, aos novos "normais" da vida pessoal e profissonal, mas agora, o mercado já está se estruturando novamente e voltando ao seu lugar.