O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, participou da reunião Política Olho no Olho, na quarta-feira, 18 de julho, na sede do Sindicato da Habitação - Secovi. O evento também contou com a presença de secretários municipais e empresários do ramo imobiliário.
"A prefeitura espera sempre contar com a parceria do Secovi e com todos do setor produtivo da cidade de São Paulo. Quanto mais à gente escuta menos a gente erra. Não é à toa que o político como qualquer outro cidadão, tem dois ouvidos e uma boca, assim possamos ouvir mais e falar menos. É dessa forma que a população espera que se faça política e não apenas aparecendo de quatro em quatro anos. Assim, podemos somar esforços para resolver os problemas comuns", declara Bruno Covas, prefeito de São Paulo.
Durante o evento, o Prefeito fez um balanço da sua gestão na cidade. Manter o plano de desestatização, trazer a desburocratização e calibrar a lei de zoneamento foram os principais pontos abordados no bate-papo com os empresários do ramo.
Em relação à Lei de Zoneamento a premissa adotada pela prefeitura da cidade de São Paulo é necessária reconhecer a cidade real, a cidade já construída. "Não adianta a gente ficar pensando na cidade virtual, na cidade dos sonhos. E para obter melhor a aplicabilidade da Lei elaboramos propostas de revisão do zoneamento para que possamos incentivar a produção da habitação através do estímulo ao retrofit e ao incentivo de produção de edificações sustentáveis. Com isso é possível melhorar a atividade econômica na cidade de São Paulo", afirmou Covas.
De acordo com Flavio Amary, presidente do Secovi, a calibragem na Lei de Zoneamento é necessária para impulsionar o mercado imobiliário. "Para investir no setor imobiliário é preciso ter segurança jurídica, previsibilidade e viabilidade econômica. E eu falo especificamente na calibragem da Lei de Zoneamento. Com a outorga onerosa cara fica inviável viabilizar empreendimentos, por isso, é importante encontrar o equilíbrio e eu acredito que o prefeito vai encontrar solução para trazer a viabilidade econômica."