Durante a transmissão ao vivo da coletiva de imprensa pelas redes sociais da Caixa Econômica Federal, na manhã desta segunda-feira, 7 junho, o presidente do banco, Pedro Guimarães anunciou medidas para auxiliar os clientes com seus contratos habitacionais neste momento de dificuldade econômica da população em meio à pandemia do coronavírus.
A primeira medida anunciada foi à redução temporária de até 25% das prestações do financiamento imobiliário por seis meses. Ou de 25% a 74% do valor das parcelas do financiamento imobiliário por três meses. Já aqueles que necessitarem uma redução acima de 75% devem comprovar a perda de renda e passará por uma avaliação da Caixa.
Pagamento Parcial da Prestação
• Redução de até 25% da prestação por até 6 meses;
• Redução de 25% a 74,99% da prestação por até 3 meses;
• Redução acima de 75% da prestação, mediante comprovação da perda de renda e avaliação pela Caixa;
• Solicitação pelo App Habitação CAIXA
O presidente Caixa também anunciou a possibilidade de PAUSA no Pagamento das Prestações do Financiamento Imobiliário para os clientes que estão recebendo o auxílio emergencial 2021 e o seguro-desemprego.
O prazo máximo para pausar o pagamento das prestações é de seis meses. A solicitação deverá ser feita através do 0800 104 0104 ou pelo APP Habitação Caixa.
Segundo Guimarães, os valores não pagos do pagamento parcial e da pausa serão incorporados ao saldo devedor do contrato e diluídos no prazo remanescente, e não de uma única vez. “E você tem a opção de utilizar a redução de 25% em seis meses, não é que depois volta em um mês ou em seis meses. Vai voltar durante todo o tempo do crédito imobiliário na proporção.”
O objetivo da Caixa em promover esses estímulos é ajudar a população. “Queremos ajudar a população neste momento importante e proporcionar às famílias a possibilidade de reorganizarem financeiramente", declarou Guimarães.
De acordo com Robert Furden Jr., advogado e diretor na Faber Magna, consultoria de investimentos em imóveis, com essas medidas da Caixa, poderá haver uma estabilidade no mercado, pois os contratos poderão ser pagos até o fim. “O principal impacto é a viabilização da continuidade do contrato. Se ele for rompido, esse imóvel será consolidado em propriedade da Caixa e será repassado a terceiros, gerando traumas e custos para quem tomou o financiamento e também para o banco. Com essa flexibilização é possível salvar os contratos imobiliários, ou seja, haverá uma estabilidade para o mercado e uma grande probabilidade de que os contratos serão pagos até o fim. Dessa forma, reduzem-se os prejuízos gerais, pois a atividade maior do banco não é vender imóveis, e sim, o crédito. Logo, outros custos serão minimizados.”
Para o advogado, essas medidas deveriam ser mantidas mesmo após o período de crise. “Penso que essa estratégia deveria ser mantida como um produto adicional. Essa flexibilização de pagamentos e redução de parcelas deveria ser ofertada em situações gerais, não só na crise, pois as pessoas sempre terão problemas financeiros.”
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