Novas medidas da Caixa Econômica Federal prometem aquecer o mercado imobiliário. O banco anunciou nesta terça-feira, 30 de agosto, que espera atingir R$ 54 bilhões em crédito imobiliário neste segundo semestre.
O objetivo da Caixa é fechar o ano com investimento total de R$ 93 bilhões e atingir o mesmo patamar de investimento de 2015. "
Temos R$ 54 bilhões para serem aplicados no segundo semestre. Sendo R$ 16 bilhões para habitação de mercado e R$ 38 bilhões para habitação social", informa o vice-presidente de Habitação da CAIXA, Nelson Antonio de Souza.
De acordo com dados do balanço semestral do banco, as contratações da carteira de crédito habitacional somaram R$ 38,1 bilhões no primeiro semestre de 2016, dos quais R$ 29,9 bilhões com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), incluindo subsídios, e R$ 7,1 bilhões com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (CAIXA/SBPE), além de R$ 1,1 bilhão contratados com outros recursos.
Para alcançar esses números, o banco promoveu ajustes na política de crédito imobiliário nos últimos meses e relançou o Plano Empresário (PEC) que proporciona condições especiais para o setor da construção civil.
Em julho, a Caixa anunciou novas condições de financiamento habitacional para as operações com recursos da poupança. Uma das mudanças foi o aumento da cota de financiamento, de 70% para 80%, nos imóveis novos, e de 60% para 70% em caso de imóveis usados no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI).
"As medidas que estamos adotando agora vão aumentar a velocidade das contratações. Isso é bom para a CAIXA, para o cliente, que tem juros menores e para economia, porque gera emprego e renda", avalia o Vice-presidente de Habitação da CAIXA.
Segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), no mês de julho, o Crédito imobiliário concedido pelos agentes financeiros do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE), registrou queda de 10,6% quando somou R$ 3,8 bilhões. em relação a junho, quando atingiu 4,3 bilhões.
Já em relação ao mesmo período do ano passado, a queda foi de 35,9% quando atingiu R$ 6,0 bilhões. Entre janeiro e julho deste ano, os financiamentos imobiliários somaram R$ 26,4 bilhões, montante de 47,9% menor que os sete primeiros meses de 2015.
No acumulado de 12 meses (entre agosto de 2015 a julho de 2016), foram destinados R$ 51,3 bilhões à aquisição e construção de imóveis com recursos das cadernetas de poupança do SBPE, quando registrou uma retração de 48,7% em relação aos 12 meses precedentes.
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