O
mercado na Capital está em compasso de espera. O ano não acabou, os
lançamentos foram reduzidos e o setor vive da venda do estoque - que ainda é grande e com excelentes opções. Mas será que esse quadro é geral? Outras regiões do Estado passam pelo mesmo fenômeno?
A Região Metropolitana, por sua proximidade com a Capital, vive momento idêntico, com algumas exceções, como o
ABC - que tem poucos lançamentos - e Guarulhos - que passa por um período de vendas, se não grande, interessante. Mesmo coisa em cidades como
Osasco e, até um pouco mais distante, Mogi das Cruzes, por exemplo.
Como está se comportando o interior? De acordo com os últimos levantamentos do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP), tem havido diminuição na venda de unidades usadas em todo o Estado (no primeiro semestre, o acumulado teve queda de 10,72%). Já em locação, houve crescimento de 45,02% nos primeiros seis meses deste ano.
Segundo dados da Associação das Construtoras do Vale do Paraíba (Aconvap), na região, especialmente em São José dos Campos, deve acontecer queda no número de lançamentos progressivamente até 2017. Isso será ocasionado pela não aprovação da Lei de Zoneamento local. Na cidade há estoque e ele tem sido bem comercializado.
Ou seja, independentemente do local, o mercado está seguindo e esperando, seja por uma definição de Lei (o que acontece em São Paulo também), seja por uma retração (geral) ou uma expectativa do que pode acontecer nos próximos meses. Poucos lançamentos e estoque remanescente devem ser a realidade. O interior também está assim.
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