O mercado de locação residencial na cidade de São Paulo também fechou o ano de 2016 com saldo positivo ao apresentar crescimento de 22,41% de acordo com a pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP).
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Esses resultados, especialmente o do mercado de venda, refletem a força de um segmento importantíssimo da Economia e que merece ser muito mais estimulado pelos governos federal, estadual e municipal como instrumento de retomada do crescimento do País", avalia José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP.
Em dezembro, o total de novas locações realizadas foi 3,96% menor que novembro. Porém, os meses anteriores apresentaram bons resultados e contribuíram para fechar o ano com saldo positivo no segmento dos aluguéis. Fevereiro apresentou crescimento de 14,22%, março de 12,16%, maio de 20,52% e agosto de 8,94%.
"A indústria da habitação, das incorporadas às construtoras, das imobiliárias que vendem e alugam imóveis usados aos pequenos construtores de casas populares, tem um efeito multiplicador sobre incontáveis ramos da atividade econômica e, mais do que isso, afeta diretamente o estado de bem-estar social que deve ser preservado como fundamento do Estado democrático de Direito", declara o presidente.
Ainda de acordo com a pesquisa, o aluguel mensal de até R$ 1.200,00 manteve-se em dezembro como os preferidos dos novos inquilinos. Os apartamentos foram os mais alugados, 58,91% enquanto as casas registraram 41,09% das locações.
O fiador foi a
modalidade de garantia locatícia mais utilizada pelos inquilinos com 42,04% das locações efetuadas. O depósito de até três aluguéis foi responsável por 31,35% dos contratos, o seguro-fiança correspondeu a 20,55%, seguidos pela caução de imóveis (4,04%), pela cessão fiduciária (1,78%) e pela locação sem garantia (0,24%).
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