Em 2026, o crédito imobiliário no Brasil ganha novo fôlego com mudanças no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), elevando o limite do SFH para R$2,25 milhões e permitindo financiamento de até 80% do valor do imóvel pela Caixa Econômica Federal. Essas reformas, anunciadas pelo governo federal, visam injetar R$111 bilhões no primeiro ano, modernizando regras antigas e combatendo a queda nos saldos de poupança para ampliar o acesso à casa própria.
A partir de 2026, comprar um imóvel, especialmente para a classe média, deve ficar mais acessível, graças a mudanças nas regras do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e no Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
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O SBPE, Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, é a principal fonte de financiamento imobiliário do país. Ele usa o dinheiro da poupança para emprestar a quem quer comprar um imóvel.
Hoje, 20% de tudo que os bancos recebem em poupança fica “parado” no Banco Central: esses são os depósitos compulsórios, uma reserva obrigatória que não pode ser usada para crédito. Isso limita a quantidade de dinheiro disponível para financiar imóveis.
A reforma muda isso gradualmente:
Na prática, isso significa mais crédito no mercado, mais competição entre bancos e condições mais acessíveis para o comprador, tudo mantendo o teto de juros do SFH em até 12% ao ano.
O SFH (Sistema Financeiro de Habitação) é o modelo de financiamento com juros controlados, pensado para imóveis residenciais e com regras mais vantajosas para a classe média. Ele estabelece limites de valor e taxa de juros mais baixa.
Em 2026, o limite de valor do imóvel dentro do SFH passa de R$1,5 milhão para R$2,25 milhões.
O que isso significa?
Pessoas com renda acima de R$12 mil, que antes caíam em linhas de crédito mais caras, agora podem financiar com juros menores. O acesso à casa própria dentro de condições seguras e reguladas aumenta significativamente.
É o percentual do valor do imóvel que o banco aceita financiar. O restante é a entrada paga pelo comprador.
A Caixa amplia essa cota:
Exemplo:
Imóvel de R$ 500 mil
Isso torna o financiamento mais acessível para grande parte da população — afinal, juntar entrada é uma das maiores dificuldades dos compradores.
Além disso:
Outra novidade é a linha de crédito para reformas dentro do Minha Casa Minha Vida, destinada a famílias com renda de até R$9.600. Valores disponíveis: R$5 mil a R$30 mil. Prazo: 24 a 60 meses
Faixas:
Esse crédito pode ser usado para:
A medida aquece o setor de materiais e serviços de reforma e ainda valoriza imóveis já construídos.
Leia também: Como funciona o crédito imobiliário no Minha Casa, Minha Vida para construção ou reforma?
Compradores para morar
Mais fácil adquirir imóveis até R$2,25 milhões com entrada menor e juros baixos, ideal para classe média (rendas R$4 mil a R$12 mil) que ficava de fora do MCMV.
Leia também: Eu me enquadro na Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida?
Investidores
Aumento de recursos (R$52,4 bilhões extras) e competição elevam a oferta de financiamentos rentáveis, com uso de poupança para imóveis de maior valor.
Corretores
Vendas disparam com 80 mil imóveis financiados pela Caixa a 12% a.a., ampliando comissões em médio padrão.
Construtoras
Retomada do PIB setorial em 2,1% em 2026, com mais obras via SFH e reformas, gerando empregos e demanda por insumos.
Proprietários
Crédito para reforma valoriza imóveis existentes, combatendo inadequação habitacional e aumentando patrimônio.
As mudanças do crédito imobiliário em 2026 tornam o financiamento mais acessível, reduzem a entrada, ampliam o limite do SFH e liberam bilhões em recursos antes retidos. Isso beneficia quem quer comprar para morar, quem deseja investir e também impulsiona todo o mercado, de corretores a construtoras.
Se você pretende comprar, investir ou vender em 2026, essa é a melhor hora para se informar, simular condições e planejar sua estratégia.
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