O atual cenário econômico é de dúvidas e incertezas. E as pessoas estão cada vez mais inseguras para assumir dívidas a longo prazo. Decisão que influência diretamente na compra de imóveis. E com isso, a locação ganha cada vez mais espaço.
No mês de outubro, o número de novas locações residenciais cresceu 2,76%. O presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECISP), José Augusto Viana, lembra que as pessoas precisam ter uma moradia e muitos não têm outra opção que não seja alugar. "Motivo principal do crescimento registrado no mercado de locação continua sendo a dificuldade de comprar a casa própria."
O décimo mês do ano também registrou que o aluguel residencial ficou 2,49% em média mais barato com relação a setembro. Segundo as 314 imobiliárias que participaram da pesquisa, 50,45% dos contratos de locação foram em apartamentos e 49,55% em casas.
Os imóveis mais locados foram os com aluguel mensal de até R$ 1.200,00, que somaram 54,35% dos novos contratos. A modalidade de garantia mais usada pelos inquilinos e proprietários foi o fiador, com 47,6%, enquanto o depósito de até três meses de aluguel foi responsável por 25,16%. O seguro de fiança contou com 21,92% dos contratos, seguido pela caução de imóveis com 4,02%.
O aluguel tem sido uma alternativa muito procurada. O brasileiro está cada vez mais cauteloso e exigente. O atual momento econômico exige estudar as percepções do mercado e ficar atento aos detalhes para realizar um bom negócio.
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