De acordo com a Pesquisa de Locação do Sindicato da Habitação - Secovi-SP, no mês de agosto, o valor do
aluguel em São Paulo caiu, em média, 0,9%, em relação a julho. Já em comparação com o mesmo período de 2014 houve uma variação negativa de 1,7%.
A inflação foi de 7,6% no mesmo período de 12 meses, conforme o Índice Geral de Preços - Mercado - IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas.
Em agosto de 2015, os portais do Grupo SP Imóvel registraram aumento de 13% de interessados em locações imobiliárias em São Paulo comparado com oitavo mês de 2014.
A queda no valor das locações dos imóveis de 1 dormitório foi de 1,5%. Os preços das unidades com dois quartos caíram em média de 0,9%. Enquanto as moradias com 3 dormitórios registraram aumento de 0,1% no custo dos aluguéis.
As
casas e sobrados em São Paulo levaram de 17 a 40 dias para serem ocupados. Os
apartamentos em São Paulo demoraram de 23 e 48 dias, segundo o Índice de Velocidade de Locação - IVL, responsável por medir o número de dias até a assinatura do contrato.
A modalidade de garantia mais usada pelos inquilinos e proprietários foi o fiador, com 46,5%, enquanto o depósito de até três meses de aluguel foi responsável por 34% dos contratos. Já o seguro-fiança foi responsável por 19,5% dos aluguéis contratados.
O segmento de locação está aquecido diante do atual cenário econômico. O aluguel tem sido uma alternativa muito procurada, já que os resultados das vendas estão melhorando, mas não chegam aos mesmos parâmetros.
O que levou a esses números? A possibilidade de negociação, seja por meio de uma imobiliária (maior frequência), seja em contato direto proprietário e inquilino. Outro fato que contribuiu para a grande procura por locação foram as novas medidas anunciadas pela Caixa Econômica Federal.
Os números se mostram favoráveis para propiciar mais oportunidades de negociação.
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