Diante dos fatores econômicos, a locação de imóveis ganha cada vez mais espaço e tem sido uma excelente alternativa.
Segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo - Secovi, o preço médio dos contratos de locação residencial assinados em abril ficou 0,4% mais caro na capital paulista, em relação aos valores de março. Porém, no acumulado de 12 meses, a pesquisa apresentou retração de 3,8% nos aluguéis, contra uma inflação de 10,6%, medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).
"Ainda que o aluguel tenha apresentado ligeiro acréscimo em relação ao mês anterior, é provável que o valor da locação, no acumulado em 12 meses, continue apresentando queda nos próximos levantamentos", declara Rolando Mifano, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP.
De acordo com a pesquisa, todas as tipologias registram crescimento no mês de abril. O maior aumento ocorreu nos imóveis de 1 dormitório, com variação de 0,7%. As residências de 2 quartos tiveram alta de 0,40 e as de 3 dormitórios, de 0,15%.
A modalidade de garantia mais usada pelos inquilinos e proprietários foi o fiador, com 46%, enquanto o depósito de até três meses de aluguel foi responsável por 36% das residências locadas. Já o seguro-fiança foi utilizado por 18% dos aluguéis contratados.
No período avaliado, o Índice de Velocidade de Locação - IVL mostrou que as casas e sobrados foram alugados mais rapidamente, entre 18 e 44 dias. Os apartamentos tiveram um ritmo de escoamento mais lento, de 25 a 51 dias.
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