São Paulo não para de crescer. Essa máxima é ainda mais verdadeira quando se refere ao mercado imobiliário. Não há nicho que não experimente, ciclicamente, períodos de crescimentos. E uma das pontas mais visíveis desse cenário é o ramo hoteleiro.
A cidade mostrou que até pode estar bem servida de hotéis, com quase todas as bandeiras nacionais e internacionais instaladas de norte a sul, de leste a oeste, mas a Copa do Mundo mostrou que cabe mais.
Grupos internacionais aparecem quase que semanalmente nos veículos de comunicação anunciando investimentos na Capital, com empreendimentos para atender ao público interno e, principalmente, o externo, notadamente quem vem do Interior e de outros estados para eventos e negócios na cidade.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), a cidade deve receber nos próximos anos cerca de cem novos estabelecimentos e para atender diversos públicos e nichos. Hoje, segundo a entidade, a cidade conta com mais de 42 unidades, mas até 2020, devem ser cerca de 3,5 mil novos apartamentos. Em todo o Estado, serão construídas 6,5 mil unidades habitacionais.
E quando se olha as regiões em que esses novos empreendimentos serão lançados percebe-se que esses grupos estudaram bem a cidade. Há projetos para a zona sul (a que deve receber o maior número de apartamentos), zona oeste (também em destaque), Centro, zona norte e até a zona leste, de olho no futuro Polo Industrial de Itaquera.
Um novo nicho que também atrai investidores são os fundos imobiliários nesse segmento. Ou seja, se São Paulo não para de crescer, sempre haverá necessidade de receber bem quem aqui vem nos visitar.