Na semana passada, a Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou uma das leis mais esperadas pelo mercado imobiliário nos últimos anos: o Plano Diretor. Depois de quase nove meses de discussão, o texto final foi aprovado por 44 dos 55 vereadores. O Plano Diretor visa a regrar o setor de construção na cidade.
Nas próximas semanas vamos dissecar alguns pontos da nova legislação. Aqueles que mais dizem respeito à atividade. Entre esses itens estão o total de imóveis que podem ser construídos no ano, a distância entre prédios e corredores de ônibus, vagas de garagem, outorga onerosa, tamanho de edificações etc.
Um dos maiores destaques que já podemos elencar é o total de prédio que podem ser construídos por ano. Segundo a Lei, serão liberados, no máximo, 250 prédios ao ano. Essa medida tem por objetivo o não adensamento da cidade.
A princípio pode ser vista como uma medida restritiva, mas esse volume representa um total de quase 500 mil unidades em 16 anos, ou uma média de pouco mais de 31 unidades/ano, mais ou menos o que o mercado vem lançando nos últimos anos.
A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou o novo Plano Diretor, aguardado pelo mercado imobiliário. Com o objetivo de regular o setor de construção na cidade, a legislação aborda pontos como o número de prédios a serem construídos por ano e a distância entre edificações e corredores de ônibus. Um dos destaques é a limitação de 250 prédios por ano, visando evitar o adensamento da cidade. Essa medida pode parecer restritiva, mas ao longo de 16 anos representaria cerca de 500 mil unidades imobiliárias.