O mercado está categórico em afirmar: 2014 não foi bom, mas também não foi dos piores. Longe de resultados altamente positivos que se viam em anos anteriores, principalmente entre 2010 e 2013, o ano passou mês a mês apresentando números negativos.
Caíram os lançamentos, caíram às locações, caíram às vendas de novos e usados. O ano só não foi catastrófico porque se esperava uma forte retração. Ano de eleições, economia instável e a Copa do Mundo no País. Todos esses fatores fizeram o mercado se retrair para não ter um prejuízo maior.
Ainda outro ponto que pode ser creditado no saldo negativo do ano é as incertezas da economia, pois muitos investidores nacionais e estrangeiros pisaram no freio. O Brasil deixou de ser a bola da vez e ficou para escanteio?
A resposta é "NÃO". O Brasil ainda é um porto seguro de investimentos. O cenário para 2015, com a promessa de retomada do crescimento econômico, deve fazer com que o movimento positivo comece a aparecer. Seja de forma gradativa ou paulatina.
Assim, o mercado pode recuperar o crescimento. Não nos moldes de anos anteriores, mas de forma consciente e, principalmente, consistente. Porém, o empreendedor brasileiro não deve iludir com as lufadas do crescimento desordenado. Nada no Brasil vem de mão beijada e não seria diferente no segmento imobiliário.
Essa sacudida serviu para mostrar que o setor pode voltar a crescer, que o comprador pode confiar que terá produtos honestos. Porém, o importante é comprador saber que daqui para frente os preços estarão mais dentro da realidade, sem o risco de uma bolha. É tudo o que todos desejam.