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07.jul.2015
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Mercado imobiliário: um pouco de boas notícias

Os últimos meses não têm sido só negativos

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Ao que tudo indica, o mercado imobiliário vive somente de notícias ruins nos últimos meses. Quem vê os noticiários, parece, que só vê coisas ruins, com queda de lançamentos, vendas, redução de financiamentos etc. Apesar disso, se mudarmos o foco, é possível ver coisas muito boas acontecendo com o setor. Selecionamos alguns dados das últimas semanas somente para mostrar que há luz, sim, no fim do túnel e, mais, ele não é tão longo assim.

Valor de locação estável - De acordo com o Secovi-SP, os imóveis de três quartos registraram redução de 1,3% no preço do aluguel, mostrando que há muito espaço para negociação entre proprietários e inquilinos. No geral, comparando com maio de 2014, o valor de locação variou 0,9%, percentual bem inferior à inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, que foi de 4,1% no mesmo período. A pesquisa do sindicato mostrou que os imóveis alugados mais rapidamente foram as casas, entre 16 e 39 dias. Já o Índice de Velocidade de Locação (IVL) para apartamentos foi de 23 a 48 dias.

Vendas sobem por dois meses seguidos - Como já mostrado pelos sites do Grupo SP Imóvel, o Secovi também registrou, em abril, alta no total de vendas, o que já era o segundo mês seguido de crescimento. De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário, naquele mês foram vendidas 2.185 unidades residenciais, um aumento de 72,5% comparado às 1.267 unidades comercializadas em março e de 1,8% em relação aos 2.147 imóveis vendidos em abril de 2014. Abril já é o melhor mês do ano e a tendência é que essa alta perdure. 

Cresce o total de lançamentos - Conforme a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), o total de 3.023 unidades residenciais lançadas no município de São Paulo em abril representou alta de 291,1% em relação às 773 unidades de março e de 28,2% comparado às 2.358 unidades do mesmo mês de 2014.

Ações locatícias caem - Com o aumento da possibilidade de negociação entre locadores e locatários, o mercado de locação residencial vem mostrando uma recuperação gradual nos seus níveis de inadimplência. Segundo dados do mercado, o total de ações locatícias (aquelas para retomada de imóveis em caso de inadimplência) teve queda de 1,4% no mês de maio. De acordo com números apurados pelo Secovi-SP no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, foi o menor número para esse mês desde 1993, quando teve início o levantamento.

Financiamentos aumentam - No começo do ano foi anunciada pela Caixa a redução do valor total para financiamentos de imóveis usados. Ao que parece, o mercado reagiu bem à notícia e encontrou caminhos, como os financiamentos por bancos privados. De acordo com a Abecip, o crédito imobiliário totalizou, em maio, o volume de empréstimos para aquisição e construção de imóveis somou R$ 5,6 bilhões, apresentando queda de 39,6% em termos mensais e de 42,3% em relação a maio de 2014. Mas o que poderia ser um ponto negativo pode ser visto com um mar de possibilidades. Segundo a entidade, para os próximos meses, as medidas anunciadas pelo Banco Central, que permitem a utilização de parte do depósito compulsório para o crédito imobiliário, tendem a elevar as concessões de crédito.

Consórcio imobiliário cresce - Se está difícil conseguir um financiamento por um banco, a Caixa, há outras opções no mercado. Uma que tem se mostrado muito interessante é o consórcio imobiliário. Conforme a Associação Brasileira de Administrados de Consórcios (Abac), até maio o total de vendas de novas cotas de consórcios de imóveis cresceu 25,4% em todo o País. Passou de 67,4 mil unidades nos cinco primeiros meses de 2014 para 84,5 mil neste ano, o que mostra uma aposta no planejamento, visto que uma carta tem grande variação de tempo para ser contemplada. Em média, assume-se um consórcio em até 200 prestações, mas há mobilidade. A carta pode ser sorteada, o consorciado pode dar lances no grupo e ser contemplado antes ou pagar mais de uma parcela. Ou seja, há mais "jogo" que um financiamento comum.

O que vale  destacar, como frisado no começo, é que o mercado não vive só de más notícias e neste espaço sempre destacamos os pontos positivos. É claro que o dever de informar e dar notícias ruins, mas sempre procuraremos ver o "copo meio cheio".
 



Fonte:
SP Imóvel
O Portal de Imóvel em São Paulo de São Paulo
www.spimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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