Mercado Imobiliário estável não apenas para locações de imóveis, mas também no volume de lançamentos e vendas de novas unidades residenciais. Segundo os resultados das pesquisas realizadas pelo Departamento de Economia e Estatísticas do Sindicato da Habitação de São Paulo - Secovi, no mês de maio foram comercializadas 2.149 unidades, o que representa um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram comercializados 2.080 imóveis.
Já em comparação com o mês de abril, houve uma queda de 1,6% com 2.185 imóveis vendidos. A cidade de São Paulo fecha o quinto mês do ano com uma oferta de 28.118 unidades disponíveis para venda, sendo imóveis na planta, em construção, prontos e lançados nos últimos 36 meses.
O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, analisa os principais fatores que têm afetado o mercado imobiliário em São Paulo. "A perda de atratividade dos recursos da caderneta de poupança e seu consequente esvaziamento, aliada à proposta em tramitação no Congresso Nacional de mudança de remuneração das contas vinculadas ao FGTS e à demora do governo em anunciar a fase 3 do Minha Casa Minha Vida, têm prejudicado o lançamento e a produção de novos empreendimentos. Esses problemas podem ser potencializados com o aumento do desemprego na construção civil"
Os imóveis com dois dormitórios lideram a preferência dos paulistanos e representam o maior volume de vendas com 1.432 unidades e um total de 67% e o valor médio gira em torno de R$ 294 mil. Já as unidades de 1 dormitório contou com 16% das vendas com 349 imóveis. As residências com 3 e 4 dormitórios representaram 14% e 3% (310 unidades e 58 unidades), respectivamente.
Lançamentos Imobiliários em São PauloMaio contou com 2.403 imóveis lançados na capital paulista, segundo dados divulgados pela Empresa Brasileira de Estudos e Patrimônios - Embraesp. Se comparado com abril, houve queda de 20,5% quando foram lançadas 3.023 unidades. Já em relação ao mesmo período de 2014, a queda foi de 6,9% com 2.582 unidades.
Os imóveis com 2 dormitórios responderam por 69% do total lançado no mês, com 1.654 unidades, seguido pelos imóveis de 1 dormitório, com 495 unidades lançadas (20,6%); de 3 dormitórios, com 220 unidades (9,2%); e de 4 ou mais dormitórios, com apenas 34 unidades lançadas (1,4%).
"Ainda não percebemos a retomada da confiança no País pelos investidores, mesmo após a aprovação da política de ajustes fiscais. Isso desanima os incorporadores a fazer novos lançamentos e os consumidores ainda estão inseguros com os rumos da economia. Mesmo assim, o mercado imobiliário de São Paulo se comportou razoavelmente bem nos últimos três meses", diz o presidente do Sindicato, Claudio Bernardes.
Os preços não estão crescendo e isso é um bom sinal para quem compra. Para quem vende, é hora de trocar um ótimo negócio, por vários bons e até lucrar mais com isso, fazendo um importante caixa em tempos mais difíceis, como agora, para aplicar quando os lançamentos voltarem com força.
Com a retomada dos lançamentos e da venda de unidades novas "que já começam", os estoques tendem a diminuir e a economia deve voltar aos eixos (pelo menos é o que dizem os especialistas).
Comprar hoje e lucrar no futuro é o segredo.
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