Novo limite de financiamento de Imóvel

Medida permite financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão

Já estão em vigor os novos limites de financiamento de imóvel pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Agora é possível financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão com juros menores que as taxas de mercado.

O limite para financiamento do SFH era de R$ 950 mil nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Distrito Federal. Nas demais localidades do país é de R$ 800 mil.

A medida estava prevista para entrar em vigor em janeiro de 2019, mas a antecipação da medida foi decidida após reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), em Brasília. O CMN é formado pelo presidente do Banco Central e pelos ministros da Fazenda e do Planejamento.

Os clientes podem usar como entrada o dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). As regras permanecem as mesmas, só pode usar quem não tem imóvel próprio.

O fundo serve apenas para imóveis novos ou usados com juros de até 12% a.a. + T.R. E também pode ser usado para quitar parte do financiamento imobiliário.

O novo teto de financiamento promete agitar o mercado imobiliário neste final de ano, além de estimular a economia nacional. Pois a medida traz um efeito multiplicador para várias áreas do país, seja ela a indústria civil, industrial, moveleira. E até gerar mais emprego.

De acordo com especialistas da área existe uma alta demanda para este perfil de imóvel. Compradores de imóveis alto padrão em São Paulo buscam por unidades sofisticadas, acabamentos modernos e localização estratégica.

"A alteração em particular tem sido bem vista pelo mercado imobiliário. Por um lado, porque se entende que o consumidor "sobretudo da classe média" terá mais poder de compra ao poder financiar imóveis de valores mais elevados e, nessa medida, deverá haver um aumento da demanda. E, por outro, esse aumento de demanda exigirá das construtoras e incorporadoras novas ofertas de negócios, promovendo incrementos diretos e indiretos na economia, notadamente na geração de empregos", declaram os advogados Gustavo Milaré e João Pedro Alves Pinto.