Enquanto uns choram, outros vendem lenço. Essa é uma máxima antiga que mostra que quem enxerga bem, vê oportunidades ao invés de sentar e esperar. Com o mercado imobiliário não é diferente. Já mostramos aqui por diversas vezes que o segmento se reinventa na crise. Quando não há
lançamentos, trabalha-se com o estoque. Se está difícil de vender,
a alternativa é negociar. Se encontrar locatários é complicado, negociam-se valores e prazos. E, assim, o setor segue.
O bom nisso é que não são somente os agentes que atuam no mercado que enxergam as possibilidades. O governo também vê no segmento o que ele sempre foi: uma válvula interessante de progresso e crescimento da economia como um todo.
Agora a aposta pode ser, de novo, o setor de construção civil - e, junto, o mercado imobiliário. Pelo menos essa é a projeção do governo federal. A residente Dilma Rousseff e sua equipe apontam que o caminho para a recuperação da economia do País e a retomada do crescimento está, entre outros setores, na construção. Tanto que o novo Plano de Aceleração do Crescimento, que deve ser anunciado em breve, escolherá a construção civil como principal foco em razão da capacidade de o setor reagir rápido às crises e, assim, criar empregos.
A retomada do
programa Minha Casa Minha Vida, cujos projetos chegarão à terceira fase, bem como a finalização e entrega de obras já executadas deve ser o caminho. A reboque desse investimento públicos, o que é de se esperar, assim que a situação voltar ao normal, será novo fôlego aos financiamentos habitacionais para a construção e aquisição. Vendem-se lenços!
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