O mercado imobiliário tem sido reconhecido como uma força poderosa capaz de transformar comunidades, cidades e até mesmo países inteiros. Com seu impacto abrangente, o setor imobiliário desempenha um papel fundamental na economia global e na evolução social.
O mercado imobiliário tem o poder de transformar a vida das pessoas de maneiras significativas. A aquisição de um imóvel, seja ela uma casa, apartamento ou espaço comercial, pode ter um impacto profundo no bem-estar e na estabilidade financeira de um indivíduo ou família.
A possibilidade de ter um lar seguro e estável proporciona um sentimento de pertencimento e estabilidade emocional. Além disso, ter um imóvel é uma oportunidade de acumular patrimônio ao longo do tempo, podendo ser uma fonte de segurança financeira e uma herança para gerações futuras.
Para os corretores de imóveis, o mercado imobiliário oferece diversas oportunidades de sucesso e crescimento. Porém, para alguns, é encarado como um simples emprego, uma forma de obter resultados e garantir o sustento básico. Muitos corretores seguem essa abordagem e conseguem pagar suas contas, cumprir suas obrigações e levar uma vida estável. De fato, há milhares de profissionais que encontram nesse mercado uma maneira de ganhar a vida.
No entanto, existem aqueles que enxergam o mercado imobiliário como algo além de um simples trabalho. Eles entendem que essa área pode se tornar uma poderosa alavanca socioeconômica, capaz de impulsionar suas vidas de uma forma notável. Eles percebem que, em teoria, têm a possibilidade de se tornarem proprietários de uma parcela significativa da cidade, ganhando 5% do valor de cada imóvel em cada transação e operação. Essa perspectiva oferece uma visão ampla das oportunidades disponíveis dentro do mercado.
“Se o corretor olhar como emprego, ele vai ter resultado, vai conseguir pagar as contas, fazer o que tem que fazer. Porque milhares de corretores fazem isso. Mas têm os que entenderam o mercado imobiliário como uma alavanca socioeconômica. E pensa, em teoria, eu posso ser dono de 5% da cidade de São Paulo, em cada transação e cada operação eu ganho 5% do imóvel. Quando o profissional percebe isso dentro do mercado, ele tem uma alavanca. Se ele for muito inteligente, ele consegue transformar a vida dele e da família. Conheço gente que fez isso e que em pouquíssimos anos fez uma alavanca acontecer. Poucos mercados transformam a vida de alguém como o mercado imobiliário.”, declara Guilherme Carnicelli, corretor e consultor.
Segundo o CEO do Grupo SP Imóvel, Dalton Toledo, muitos corretores não acreditam que no mercado imobiliário é possível transformar a vida das pessoas.
“As pessoas não querem passar pelo processo para ter sucesso. Não é fácil passar por esse processo. O Mercado Imobiliário é uma maratona, você não vai ter resultado amanhã, vai ter resultado em 5, 10 anos, se formou uma carteira de clientes, se for uma cara que se relacionou com pessoas, conhecido como uma pessoa que pode vender, comprar, ajudar, isso você não consegue fazer de um dia para à noite. Muitos não têm a paciência de esperar. Nos EUA, nos primeiros 5 anos no mercado imobiliário americano, 85% dos corretores largam a profissão. Estamos falando do mercado imobiliário americano, um dos mercados mais organizados do mundo. No Brasil, esse número deve ser muito próximo, mas deve ser nos dois primeiros anos. Ou seja, aquele que espera, tem paciência, que se prepara, para isso, passa ser aqueles 15% da nata de profissionais que resistiu e que obviamente começa a colher resultados”, completa Guilherme.
Quando um corretor compreender essa dinâmica dentro do mercado imobiliário, ele tem uma alavanca em suas mãos. Ele percebe que cada negócio fechado não apenas representa uma transação financeira, mas também uma oportunidade de crescimento e prosperidade. Ele enxerga a possibilidade de acumular propriedades, construir um patrimônio sólido e, aos poucos, se tornar dono de uma parte significativa da cidade.
Para aproveitar plenamente esse potencial, é necessário que o corretor seja inteligente e estratégico em suas ações. Ele precisa compreender o mercado, identificar oportunidades lucrativas, estabelecer parcerias sólidas e utilizar seu conhecimento para obter resultados favoráveis. Com a combinação certa de habilidades, visão de longo prazo e inteligência nos negócios, é possível transformar a vida tanto do corretor quanto de sua família.
Existem exemplos concretos de pessoas que conseguiram aproveitar essa alavanca no mercado imobiliário e alcançaram resultados surpreendentes em um curto período de tempo. Em poucos anos, eles foram capazes de construir um patrimônio substancial e garantir um futuro financeiramente estável para si e seus entes queridos. Essas histórias de sucesso demonstram o potencial transformador do mercado imobiliário quando é devidamente compreendido e explorado.
É importante ressaltar que poucos mercados oferecem oportunidades de transformação pessoal e financeira tão impactantes quanto o mercado imobiliário. Por meio desse setor, os corretores podem se tornar agentes de mudança em suas próprias vidas, construindo um legado duradouro e assegurando um futuro próspero para si e suas famílias.
O estigma da profissão de corretor de imóvel
De acordo com Guilherme, o profissional corretor de imóvel muitas vezes não é valorizado ou é visto com aquele certo “preconceito”, pela sua entrada da área ter menos “burocracia”, ou seja, o nível de exigência é básico, principalmente se comparado com outras profissões. “O profissional que não deu certo em nada vira corretor de imóveis. Ainda tem gente que pode pensar assim. Mas essas pessoas que pensam assim, começam a olhar um pouco para os caras de boa performance. Vai ter muito médico, advogado, muita gente respeitando o corretor de imóveis porque vai ver o que a profissão traz do ponto de vista financeiro para essas pessoas. É estigma muito também porque a entrada na profissão é fácil, o que o Creci e o Cofeci exigem do ponto de vista de conhecimento é básico.
Por que todo mundo respeita um médico?
Tem médico horrível também na profissão. Em todas as áreas que vai encontrar gente boa e gente ruim. Porém, a barreira de entrada na profissão de medicina gera um “ tenho que respeitar” porque passou por essa barreira.”
Dalton Toledo levanta a reflexão de que talvez, ao contrário, por exemplo, do médico, que as pessoas podem escolher o seu médico, muitas vezes, não se escolhe o corretor de imóvel. “Você também não acha que acontece esse desrespeito porque a jornada, muitas vezes, de um comprador ele não escolhe um profissional. Diferentemente, de você poder escolher o seu médico, sua manicure, seu psicólogo. Você pode escolher o profissional. A pessoa busca por um imóvel, ele cai na mão de um corretor. E aí ele é atendido por qualquer corretor que ele não escolheu. E começa a pipocar, de profissional em profissional e naturalmente, começa a perder o respeito?”
Já Guilherme defende que o estigma da profissão de corretor de imóvel também pode ser pelo fato de ter um único intermediador na negociação imobiliária. E neste caso, como saber de fato quem ele está defendendo?
“Não sei se eu concordo que você não escolhe o profissional. É uma grande roleta. Se eu gostei do imóvel, mas não gostei do corretor, provavelmente, vou comprar o imóvel com outro corretor. O cara vai defender o dinheiro e o interesse dele. Pode ser com esse cara ruim, porque o que interessa é o imóvel.
Mas não sei se está aí o estigma da profissão. Acho que tem muitos outros aspectos. Um dos aspectos, por exemplo, é o fato de você ter um único intermediador entre as duas partes, um único intermediador. Vamos supor, a Fabiana quer vender o imóvel dela e você quer comprar, e eu estou intermediando. Interesse de quem eu estou defendendo? De quem está vendendo ou de quem está comprando?
É impossível você ser advogado das duas partes. E isso para quem está do outro lado vai gerar uma sensação tipo, será que o que ele está falando do imóvel que estou comprando é isso mesmo? E o vendedor do imóvel pensa, será que o meu imóvel vale isso mesmo? Fica muito difícil você advogar para os dois lados.
Vamos lembrar o seguinte, o dinheiro do comprador você nunca vê. Só no final do processo. O do vendedor você está olhando para o dinheiro dele. Está ali. É feito de tijolo. Você consegue saber se existe de fato. O outro você está lidando, com o sonho, com uma vontade, desejo, mas o que eu acho que é interessante neste negócio de olhar para o cliente vendedor é que ele traz um nível de fidelidade que o comprador não tem.”