De tempos em tempos, apresentamos neste espaço um resumo de boas notícias que o mercado tem para mostrar. Só para provar que o mercado continua bem, com percalços, mas sobrevivendo e mostrado que não há crise que o quebre. Como um bambu, verga, mas não quebra.
De olho no 13º - final do sempre foi bom para negócios. Em tempo de empoderamento (palavra de moda) do comprador. Todo final de ano as incorporadoras e construtoras fazem campanhas para a aquisição do imóvel próprio. A entrada com o 13º sempre foi uma opção interessante. Como nos últimos meses o comprador está ainda mais com a "faca e o queijo" na mão, é fácil ver a força que esse dinheiro extra ganha no mercado. Condições melhores e preços mais atrativos são o chamariz. Este final de ano deve ser o melhor dos últimos tempos.
Setor se organiza - De acordo com a agência de classificação de riscos Fitch, no primeiro semestre deste ano a liquidez das empresas brasileiras do setor foi positiva. Em 11 companhias acompanhadas, houve redução da dívida líquida de R$ 15 bilhões em dezembro do ano passado para R$ 13,9 bilhões. Já o saldo em caixa, vindo de aplicações financeiras, cobria o saldo das dívidas em 1,1 vez. Ou seja, o cenário daqui para frente é altamente positivo.
Não há crise no luxo - se há uma máxima que o mercado não tem como mudar é que "nas unidades de altíssimo padrão não há crise". Para prova isso, em parceria com a Coelho da Fonseca, a Cyrella acaba de lançar dois empreendimentos Triple A na região da Faria Lima. Serão apartamentos de 270 a 570 metros quadrados, pé direito de palacete, com seis metros de altura, e uma das coberturas dominará uma área de 1 mil metros quadrados. O metro quadrado vai variar entre R$ 25 mil e R$ 44 mil. Assim, uma unidade vai de R$ 6 milhões a R$ 40 milhões. As empresas não falam em expectativas de vendas, mas esse tipo de imóvel não demora muito para ser vendido.
Crédito imobiliário totaliza R$ 5,87 bilhões em agosto - Apesar de o mercado estar em um momento não muito favorável, a queda no total de financiamentos não foi alta. De acordo com a Abecip, em agosto, a queda foi de 1,5% em relação a julho.
A vez dos fundos imobiliários - no passado, esse tipo de investimento teve sua ascensão. Era interessante para o comprador/investidor comprar uma cota de um fundo e ver sua aplicação rentabilizar. As mudanças das regras e os altos e baixos do mercado fizeram com os fundos fossem colocados em segundo plano, mas agora tudo parece mudar. Com nova classificação, novas regras, isso tende a mudar para melhor. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), os 260 fundos imobiliários hoje existentes no mercado serão divididos em dois níveis, o que facilitará quem quer investir.
Conheça melhor as novas regras.
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