O Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação - Secovi-SP, apurou que, em maio, foram comercializados 1.059 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. O volume é 50,7% inferior ao total vendido em maio de 2015 (2.149 unidades) e 10,4% inferior em relação a abril deste ano (1.182 unidades).
No acumulado de janeiro a maio, foram comercializadas, na capital paulista, 5.097 unidades residenciais, volume 27,9% inferior ao total vendido no mesmo período de 2015 (7.070 unidades).
Não é novidade que a crise econômica que o país atravessa afeta diretamente o mercado imobiliário. O poder de compra das famílias diminuiu em virtude da insegurança. Pois, o consumidor está mais cauteloso para assumir longas dívidas. E
comprar um imóvel é uma atividade que demanda confiança, pois, normalmente, é uma aquisição que as pessoas levam 20, 30 anos para pagar.
No momento da crise é possível encontrar excelentes oportunidades. Nesta hora precisa "barganhar" por um bom desconto. Com base na grande quantidade de ofertas de proprietários, construtoras e incorporadoras, estão todos dispostos a
negociar com o cliente no momento da compra o valor do imóvel, seja novo ou usado.
Para o presidente do Secovi, Flavio Amary, a palavra de ordem, agora, é planejamento, tanto para consumidores quanto para empresários. "
Este é o momento mais favorável para a compra da casa própria, pois a tendência é de recuperação de preços baseada no aumento dos índices de confiança e da recuperação econômica. Os empreendedores, por sua vez, têm de aproveitar o momento atual e se preparar para retomar a produção", conclui Amary.
Pode ser que o cenário não seja totalmente positivo, mas a volta do crescimento não é impossível. Passados os momentos ruins, principalmente políticos, a tendência é de crescimento.
Segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o mercado potencial do País, excluindo o crescimento do déficit habitacional, ainda é de expansão de aproximadamente 1,4 milhão de novos domicílios por ano até 2025, considerando a formação de novas famílias e as que pretendem sair do aluguel.
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A expectativa é que a conjuntura econômica e o mercado imobiliário tenham alcançado o ponto mais baixo. Agora, diante das perspectivas de melhoria implantadas pelo novo governo federal, como aquelas para sanear o déficit público e o controle da inflação, percebemos a retomada gradativa da confiança dos consumidores e empresários", declara Flavio Amary, presidente do Sindicato da Habitação.
As pessoas não podem levar em consideração apenas o momento atual de crise. Pois, muitas vezes se leva 30 anos para pagar o imóvel comprado. E, todo o dinheiro investido na aquisição do bem vai acompanhar a economia do país, e assim, você terá o seu imóvel valorizado. Dificilmente alguém perde dinheiro investindo no mercado imobiliário, pensando em termos de longo prazo, esse é um cenário que acaba sendo de oportunidades.
A conquista da casa própria é o maior sonho para muitos brasileiros, mas aquisição de um imóvel necessita estudar o mercado e exige realizar diversas pesquisas, principalmente, fazer
simulações nas instituições financeiras. Hoje existem diversas
alternativas para comprar um imóvel.
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