Financiamento
Atualizado em: 26.fev.2024
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Pode financiar dois imóveis ao mesmo tempo?

É possível ter dois financiamentos imobiliários ativos no mesmo nome.

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O financiamento imobiliário é a alternativa econômica mais utilizada pelos brasileiros na compra da casa própria. Mas é justamente neste momento, que as pessoas se sentem perdida com tanta informação e muitas vezes não sabem nem por onde começar ou acabam desistindo de comprar o imóvel achando que é impossível.

E são diversas dúvidas que surgem na hora de financiar um imóvel. E não é só na compra do primeiro imóvel, para aquisição do segundo, ainda gera dúvidas e incertezas.

E muita gente se questiona se é possível ter dois financiamentos imobiliários ativos? Ou seja, é possível financiar dois imóveis ao mesmo tempo?

 

É possível sim.  “A regra voltou a ser a de antes, com uma única condição: se o cliente deseja comprar uma casa, sala, terreno ou apartamento e já possui um financiamento ativo com a Caixa, ele pode fazer outro financiamento. No entanto, ele não poderá utilizar o Fundo de Garantia, nem se qualificar para o programa Minha Casa, Minha Vida devido a essa regra. No entanto, na modalidade de SBPE, que utiliza recursos da poupança, ele pode fazer quantos financiamentos a sua renda for capaz de suportar. Essa regra voltou, com a condição de que há duas modalidades da Caixa voltadas para obras: construção em terreno próprio ou aquisição de terreno e construção. Para essas duas modalidades, se o cliente já tiver um financiamento ativo com a Caixa, ele não conseguirá fazer outro. No entanto, para o restante das modalidades, o limite é o céu.", explica a correspondente bancária Débora Pezzotti.

Vale lembrar que a parcela de um financiamento imobiliário não pode comprometer mais que 30% da sua renda mensal, portanto, com o segundo financiamento o banco vai avaliar a sua capacidade de arcar com todas as despejas, portanto, a soma das duas parcelas não pode ultrapassar mais que 30% do comprometimento da renda mensal.

 E que mesmo já tendo um financiamento ativo, o comprador terá que passar pelo processo novamente, ou seja, o banco vai analisar o seu histórico de pagamentos, seu score, comprovação de renda, análise de documentos. Pois, a instituição que vai disponibilizar o “crédito” precisa ter segurança que o cliente terá capacidade de arcar com as despesas, pagar as prestações e apresentar um risco zero de inadimplência. Saiba mais sobre a Falta de Pagamento no Financiamento Imobiliário.

 

Pode vender um imóvel que está com financiamento ativo?

Ainda de acordo com a correspondente bancária sim. Pode vender o imóvel, e nesse caso, entra em cena a figura do interveniente quitante. "O vendedor não transfere a dívida do financiamento para o novo adquirente. O interveniente quitante entra em cena para liquidar aquele financiamento. O novo comprador vai financiar o imóvel com base em sua própria renda e nas condições que consegue obter. A diferença aqui é que um banco vai quitar o financiamento anterior. Se o financiamento anterior foi realizado com a Caixa, então a Caixa quitará. Se o novo financiamento for feito com o Bradesco, por exemplo, o Bradesco quitará com a Caixa, ou vice-versa. O novo financiamento é então formalizado no cartório de registro, onde é feito o cancelamento da alienação fiduciária do proprietário anterior. Após isso, é registrado o contrato de compra e venda, e em seguida, o imóvel é alienado novamente em favor do banco escolhido pelo comprador. Portanto, é possível sim vender um imóvel nessas condições."

 

Mas pode usar o FGTS para financiar o segundo imóvel?

Se você já tiver um financiamento ativo pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), não é permitido utilizar o recurso do FGTS nesta segunda operação, pois de acordo com a Caixa Econômica Federal, para usar o Fundo de Garantia na compra do imóvel é preciso seguir algumas condições:

• Não pode ter financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em qualquer parte do País.

• Não ser proprietário de imóvel residencial no município onde pretende comprar o novo. Por exemplo, se você já possui um imóvel em São Paulo, não poderá ser usar o FGTS para comprar outro na capital paulista.

 • Trabalhar ou morar no município em que fica o imóvel que pretende comprar usando o FGTS

• Ter no mínimo três anos de carteira assinada sob o regime do FGTS pode ser somando-se os períodos trabalhados, consecutivos ou não, na mesma ou em empresas diferentes. Por exemplo, pode ser um ano trabalhado em 2015 e outros dois em 2017.

 • O valor de avaliação do imóvel deve ser de até R$ 1.500.000,00 para todos os estados brasileiros.

 • O Imóvel precisa ser residencial urbano;

 • O Imóvel precisa destinar-se à moradia do titular.

 • É preciso ter 03 anos a partir da data do efetivo registro na matrícula do imóvel, por exemplo, se imóvel adquirido foi registrado na matricula em 30.01.2015, somente poderá ocorrer nova utilização a partir de 30.01.2018

Veja mais: Como usar o FGTS no Financiamento Imobiliário

 

Como funciona o financiamento do segundo imóvel?

Vai funcionar na mesma forma que o primeiro, ou seja, será preciso passar por todo processo novamente, análise de crédito, análise do score e comprovação de renda.

E para comprovar renda, será necessário entregar uma série de documentação: Veja aqui quais são - CLIQUE AQUI


Quem é proprietário de um imóvel quitado pode financiar outro imóvel?

Pode sim. Mas como já mencionamos neste texto. Mesmo que o proprietário já tenha um imóvel quitado se deseja comprar outro e sua forma de pagamento seja via financiamento imobiliário, será preciso, passar pela análise de crédito novamente e também não poderá usar o FGTS, pois para usar esse recurso não pode ser proprietário de um imóvel onde trabalha ou mora (como mencionamos nos parágrafos acima).

Veja mais: Como Quitar o Financiamento Imobiliário
 

Cada instituição financeira possui a sua política e cada caso é analisado individualmente. Pois serão levados em consideração diversos fatores: análise de crédito, score do cliente, histórico de pagamento, relacionamento com o banco, linha de crédito escolhida, prazo, valor de entrada, taxa de juros, entre outros. 

E na hora de escolher o banco ideal para financiar a casa própria é preciso estudar todas as condições. É muito importante ficar atento com o valor das taxas de juros, pois são determinantes para indicar o custo do financiamento.

Uma taxa de juros mais alta será o suficiente para aumentar o valor da prestação e consequentemente o montante final que você terá de pagar. O nível de relacionamento do cliente com o banco interferirá na cota e taxa de juros da contratação do crédito imobiliário. 
 

Aproveite as dicas e conquiste o imóvel que tanto sonha, pois o mercado imobiliário apresenta oportunidades atrativas para quem deseja comprar a casa própria. 

Fonte:
SP Imóvel
O Portal de Imóvel em São Paulo de São Paulo
www.spimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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