Financiamento
14.nov.2025
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Portabilidade de financiamento imobiliário: quando vale a pena trocar de banco?

Entenda como funciona a portabilidade do financiamento imobiliário, quando é possível fazer e se realmente compensa mudar de instituição.

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Se você tem um financiamento imobiliário em andamento, já deve ter ouvido falar na portabilidade de crédito. Essa opção permite transferir o saldo devedor para outro banco que ofereça juros menores ou condições mais vantajosas. Mas será que sempre vale a pena? Abaixo, você entende como funciona o processo, quando é possível solicitar e o que avaliar antes de tomar essa decisão. Continue a leitura e confira!

 

O que é portabilidade de financiamento imobiliário?

A portabilidade de financiamento imobiliário é a transferência da dívida do seu imóvel de um banco para outro, sem alterar o valor restante da dívida nem o prazo total do contrato.

Esse processo é regulamentado pelo Banco Central do Brasil e foi criado para aumentar a concorrência entre instituições financeiras, dando ao consumidor a chance de conseguir taxas melhores e reduzir o custo total do financiamento.

Na prática, o novo banco quita o saldo devedor junto à instituição original e assume a dívida, passando a cobrar as parcelas conforme as novas condições acordadas.

Leia também: O que fazer quando não se consegue pagar financiamento imobiliário? 

 

 

Quando é possível fazer a portabilidade?

Qualquer pessoa com um financiamento ativo pode solicitar a portabilidade, desde que:

  • Esteja em dia com as parcelas;
  • O contrato esteja vinculado ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH) ou Sistema Financeiro Imobiliário (SFI);
  • O novo banco aceite as condições e aprove o crédito após análise cadastral e de crédito do cliente.

O processo é gratuito, ou seja, o banco de origem não pode cobrar tarifas pela transferência. O novo banco, porém, pode cobrar custos de avaliação do imóvel ou taxas cartoriais para o novo registro.

 

Quando vale a pena trocar de banco?

A portabilidade é vantajosa principalmente quando o novo banco oferece taxas de juros mais baixas ou condições de pagamento mais adequadas ao seu perfil financeiro.

Vale analisar o Custo Efetivo Total (CET), indicador que mostra o valor real do financiamento, incluindo juros, seguros e tarifas.

Em geral, vale a pena considerar a troca quando:

  • A taxa de juros cair pelo menos 0,5 a 1 ponto percentual;
  • Você ainda tiver muitos anos de contrato pela frente, pois o impacto da redução será maior;
  • O novo banco oferecer melhores condições de seguro habitacional e menores custos administrativos.

Por outro lado, a portabilidade pode não compensar quando o contrato está próximo do fim, ou quando os custos com o cartório e outras burocracias superam a economia obtida.

 

Como fazer a portabilidade do financiamento

  1. Simule o financiamento no novo banco. Compare taxas de juros, seguros e CET.
  2. Peça ao banco atual o demonstrativo da dívida. Ele deve fornecer o documento em até 5 dias úteis.
  3. Envie os dados ao novo banco. A instituição fará a análise de crédito e da documentação do imóvel.
  4. Assine o novo contrato. Após aprovação, o novo banco quita a dívida anterior e passa a ser o credor.
  5. Registre o novo contrato no cartório. É necessário atualizar o registro do imóvel com as informações da nova instituição.

 

Dicas antes de solicitar a portabilidade

  • Compare várias instituições. Use simuladores de bancos como Caixa, Itaú, Bradesco e Santander.
  • Negocie com o banco atual. Muitas vezes, a simples intenção de trocar pode levar à renegociação de taxas.
  • Analise o momento econômico. Em períodos de queda da Selic, a portabilidade tende a ser mais vantajosa.
  • Consulte um especialista. Contadores podem ajudar a calcular o ganho real da troca.

Leia também: Quais são as principais cláusulas do contrato de financiamento que merecem atenção?

 

FAQ – Dúvidas sobre portabilidade de financiamento imobiliário

1. A portabilidade muda o valor total do imóvel?

Não. Apenas o saldo devedor é transferido, o valor total do imóvel permanece o mesmo.

2. Posso aumentar o prazo do contrato ao fazer a portabilidade?

Não. O prazo máximo deve ser o mesmo do contrato original, conforme regras do Banco Central.

3. Posso fazer portabilidade com parcelas em atraso?

Não. É necessário estar em dia com o financiamento para que o novo banco aprove a operação.

4. Há cobrança de taxas na portabilidade?

O banco de origem não pode cobrar nenhuma taxa, mas podem existir custos no cartório e de vistoria no novo contrato.

5. Posso transferir o financiamento de um imóvel em nome de duas pessoas?

Sim. Desde que ambos os titulares concordem e passem pela nova análise de crédito.

 

Conclusão

A portabilidade do financiamento imobiliário é uma ferramenta importante para quem busca reduzir custos e equilibrar o orçamento, mas deve ser feita com planejamento e análise detalhada. Compare opções, simule valores e só avance se a economia for real.

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Fonte:
SP Imóvel
O Portal de Imóvel em São Paulo de São Paulo
www.spimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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