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Atualizado em: 12.set.2024
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Quais são as funções do síndico no condomínio?

Descubra as principais responsabilidades e deveres do síndico para garantir a boa gestão e convivência em seu condomínio.

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 Em um condomínio, a convivência harmoniosa entre os moradores depende diretamente da atuação coordenada de diversos profissionais e grupos, cada um com responsabilidades bem definidas. No entanto, será que todos os moradores conhecem realmente o papel e as funções de cada um desses responsáveis que, juntos, asseguram uma gestão eficiente? Entender o trabalho da construtora, da administradora, do zelador, do síndico e dos conselheiros é fundamental para valorizar o bom funcionamento do condomínio e promover uma convivência mais equilibrada e cooperativa entre todos.


Qual é o papel da construtora?


De acordo com Jisele Redondo, síndica profissional, a construtora será responsável por edificar aquela obra, ela quem vai entregar o empreendimento nas mãos do síndico. E ali, ela vai prestar por assistência técnica daquele empreendimento.

"Portanto, é necessário haver uma norma, uma ABNT que define os prazos de garantia. É importante que os condôminos consultem seus manuais de proprietário para entenderem esses prazos, porque muitas pessoas costumam dizer: 'Ah, o prazo de garantia do condomínio é de cinco anos.' Mas não é assim. Cinco anos é o prazo máximo de garantia, mas há garantias no prédio que terminam em três meses, em um mês, em um ano, ou em três anos. O prazo máximo de garantia é cinco anos. Se houver algum problema dentro do apartamento, você, como proprietário, deve acionar a construtora para resolver a questão. Caso você identifique algum problema em uma área comum do condomínio, você deve passar a questão ao síndico, para que ele resolva diretamente com a construtora", orienta Jisele.



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Qual é o papel da administradora do condomínio?

 

Já a administradora tem a função de receber o cadastro dos compradores do empreendimento, emitir os boletos das cotas condominiais desses compradores e fazer toda a gestão financeira do condomínio. É a própria administradora quem faz a previsão orçamentária do prédio.

Ela também é responsável pelas cobranças das cotas, pela inadimplência, pela confecção da pasta de prestação de contas do condomínio mensalmente, e por todas as obrigações contábeis do prédio. A entrega de declarações de impostos e outras obrigações legais também são funções da administradora.

 

“Não podemos esquecer de mencionar a equipe de colaboradores, pois temos também a importante função do zelador, que será responsável pela manutenção do condomínio; do porteiro, que garantirá o cumprimento das regras de segurança e de todos os procedimentos; e da equipe de limpeza, que realiza a árdua tarefa de manter tudo limpo e organizado para quando chegarmos em casa. E, por fim, temos o síndico”, aponta a síndica profissional.

 

 

Três pessoas sentadas ao redor de uma mesa de madeira com microfones e xícaras de café, gravando o podcast do SP Imóvel em um estúdio. O cenário apresenta painéis de madeira e desenhos hexagonais. Atrás deles há uma tela e, na frente deles, uma placa que diz

 


Qual é o papel do síndico do condomínio?


De acordo com Jisele, o síndico de um condomínio é o grande maestro da orquestra, e todos devem tocar o seu instrumento.  “Mesmo que haja um maestro, se os músicos não fizerem a sua parte, não existe concerto. O síndico é o grande maestro do condomínio. É ele quem vai cobrar que a construtora cumpra suas obrigações, quem vai exigir da administradora o cumprimento do seu papel, e quem vai orientar os colaboradores ou a empresa terceirizada contratada para desenvolver um projeto, um cronograma, um roteiro, um plano de limpeza ou procedimentos de segurança."


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E o papel dos conselheiros?

 

De acordo com Jiseli, o conselho é a parte essencial para movimentar a engrenagem e o bom funcionamento do condomínio. Cada condomínio tem a sua própria convenção, que funciona como uma espécie de lei interna. E será a convenção que definirá, por exemplo, se o condomínio precisa ter três conselheiros, três fiscais, suplentes, ou se é necessário um subsíndico. Na maioria das vezes, são três conselheiros, geralmente fiscais.


“O que esse time agrega? Uma das principais obrigações do conselho é fiscalizar a pasta de prestação de contas. Eles verificam se a nota fiscal está lá, se o comprovante de pagamento foi incluído, se a sindicância fez os orçamentos para os produtos adquiridos e se os preços estão dentro do mercado. Ou seja, fazem essa conferência e análise. Além disso, na maioria das convenções, o conselho também auxilia o síndico quando solicitado.

Eu tenho o hábito, tanto eu quanto a minha equipe, de realizar uma gestão compartilhada. Em nenhum dos meus empreendimentos o conselho atua apenas como um mero órgão fiscalizador. Trabalhamos em conjunto. Se precisarmos enviar um comunicado, dividimos com o conselho. Se o conselho acha importante compartilhar alguma informação, nós enviamos. Se é preciso aprovar algum orçamento ou trocar um fornecedor, discutimos juntos. Acho que isso é válido.

Quanto mais os moradores participam da gestão do condomínio por meio do conselho, mais transparente fica a administração, e menos reclamações recebemos sobre a gestão interna.”


Nos condomínios onde atua, a síndica profissional costuma elaborar um plano de contingência para eventuais problemas que possam ocorrer, garantindo que sua equipe já saiba como proceder.
 

“Se quebrou uma bomba, o que devemos fazer? Se o elevador quebrou? E se houve um incêndio em um apartamento, como devemos agir? Eu costumo desenvolver esse plano e orientar todos: moradores, equipe e portaria. Se o elevador quebrou, a portaria já estará com o interfone ligado dentro do elevador e saberá que precisa acionar imediatamente a empresa de manutenção. Assim, a própria portaria já consegue resolver essa questão. Se houver um problema com a bomba d'água e algum morador reclamar da falta de água, o zelador verificará imediatamente se há algo que ele possa resolver ou se é necessário chamar a empresa responsável pela manutenção.

Quando se elabora esse tipo de roteiro, acaba-se criando uma certa autonomia para que o condomínio funcione sem depender constantemente do conselho. Afinal, o conselho trabalha de graça, sem remuneração. São moradores que estão ali simplesmente doando o seu tempo. Então, quanto mais conseguirmos poupá-los, melhor.”

 

 

 

Fonte:
SP Imóvel
O Portal de Imóvel em São Paulo de São Paulo
www.spimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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