Muitos sonham em conquistar a casa própria e a compra do imóvel é um dos momentos mais importantes na vida de uma pessoa. Comprar um imóvel exige uma série de cuidados, atenção, muita pesquisa e planejamento financeiro.
Planejamento??? Isso mesmo, planejamento.....Pois ao financiar um imóvel, significa que comprometerá pelo menos 30% da renda mensal da família por um longo período. E isso, pode levar em média de 30 a 35 anos para quitar o saldo devedor.
E para auxiliá-los nesse planejamento e não deixar de realizar o sonho da casa própria, o Grupo SP Imóvel listou os principais gastos envolvidos no financiamento imobiliário:
Reserve 20% do valor do imóvel para dar de entrada, mais o ITBI - Imposto de Transmissão de Bens e a taxa para o registro de imóvel no cartório.
Normalmente, os bancos financiam 80% do valor do imóvel, ou seja, os 20% é a entrada que é de responsabilidade do comprador pagar à vista, com recursos próprios. Por exemplo, um imóvel avaliado em R$ 400 mil, os bancos financiam no máximo o valor de R$ 320 mil, requerendo uma entrada de R$ 80 mil.
Por isso, mais uma vez, o planejamento financeiro é importante. Uma opção muito utilizada para compor o valor da entrada é utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o famoso FGTS.
O saldo do FGTS pode ser utilizado para comprar imóvel, dar como entrada do financiamento imobiliário, para amortizar o saldo devedor ou ainda para o pagamento de prestações. Também é possível usar na construção de um imóvel. Mas não é permitido usar o FGTS para reformar e ampliar o imóvel.
Para usar o FGTS no financiamento imobiliário, o contrato do seu crédito habitacional deve ser pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). E para recorrer aos recursos do FGTS é preciso estar dentro dos requisitos do fundo. Conheça aqui as situações nas quais é possível movimentar o FGTS.
Em meio a tanto planejamento financeiro, voltado para a compra de um imóvel, é necessário que você tenha em mente que, além de guardar dinheiro para a entrada do financiamento, é necessário reservar uma quantia para as documentações da compra da propriedade, que podem variar de região para região, e também, de acordo com o valor do imóvel. Os gastos extras com documentação são referentes a:
• ITBI - Imposto de Transmissão de Bens
• Registro do imóvel
• Taxas bancárias
O ITBI é um tributo regulamentado por legislação municipal e deve ser pago sempre que acontece a compra de um imóvel. O recolhimento deste imposto é de responsabilidade do comprador do imóvel. Seu valor varia de cidade para cidade. Em São Paulo, por exemplo, o valor cobrado pode chegar a 3% do preço do imóvel.
Já a taxa de registro do contrato é paga no Cartório de Registro de Imóveis correspondente ao imóvel financiado. Esses custos são possíveis de incluir no valor financiado.
A boa notícia para quem está comprando o primeiro imóvel pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH) tem desconto de 50% nessa taxa.
Para avaliar as condições de pagamento do solicitante do crédito, um dos requisitos que os bancos levam em consideração para aprovar ou negar o financiamento imobiliário é a pontuação do score deste cliente. Veja aqui a importância do Score no financiamento imobiliário.
Atualmente, as instituições financeiras disponibilizam diversas linhas de crédito com taxas de juros e condições de pagamentos diferenciados. Portanto, veja qual é o melhor índice que se enquadra nas suas condições financeiras. Confira em nosso Blog: Qual é o melhor índice no financiamento imobiliário: TR, Poupança ou IPCA?