Financiamento
22.out.2021
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Qual é a entrada mínima para financiar um imóvel?

Veja qual é o valor o comprador terá que pagar com recursos próprios

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Na hora de comprar imóvel, são poucos os brasileiros que conseguem pagar o valor do imóvel à vista. Por isso, o financiamento imobiliário é um nos meios mais utilizados para a aquisição da casa própria.

Contudo, mesmo o banco financiando grande parte do valor do imóvel, o comprador precisa fornecer um sinal, que é conhecido como entrada.

Portanto, a entrada é um percentual do valor do imóvel que será pago pelo comprador com recursos próprios. Normalmente, os bancos financiam 80% do valor do imóvel, e os 20% é a entrada que é de responsabilidade do comprador pagar, ou seja, esse dinheiro não é financiado por uma instituição financeira. 

Por exemplo, um imóvel avaliado em R$ 400 mil, os bancos financiam no máximo o valor de R$ 320 mil, requerendo uma entrada de R$ 80 mil.

Por isso, o planejamento financeiro é importante. Uma opção muito utilizada para compor o valor da entrada é utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o famoso FGTS.

O saldo do FGTS pode ser utilizado para: comprar imóvel, dar como entrada do financiamento imobiliário, para amortizar o saldo devedor ou ainda para o pagamento de prestações. Também é possível usar na construção de um imóvel. Mas não é permitido usar o FGTS para reformar e ampliar o imóvel.

Para usar o FGTS no financiamento imobiliário, o contrato do seu crédito habitacional deve ser pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH). E para recorrer aos recursos do FGTS é preciso estar dentro dos requisitos do fundo.

Conheça aqui as situações nas quais é possível movimentar o FGTS.

Outro ponto que demanda atenção é o fato de que os 20% de entrada do valor do imóvel, não dá garantia de aprovação no financiamento imobiliário. Alguns fatores são levados em consideração para que a aprovação do crédito ocorra, sendo eles:

Idade do comprador: influenciando o prazo e a taxa de seguro. Quanto mais velho 
for o comprador, o prazo será menor e a taxa de seguro, maior.

Renda: sendo o fator que mais influenciará os bancos na hora de liberar ou não o financiamento. Lembre-se: é necessário que o comprador tenha separado em torno de 25% a 30% da sua renda mensal, para o pagamento das parcelas mais caras do financiamento.

Score bancário: avaliação interna do banco, que dita o seu histórico de pagamento e etc.

Registro no Cadastro de inadimplentes: O registro no cadastro de inadimplentes é o famoso "nome sujo".  As pessoas que compõem a renda do financiamento imobiliário não podem ter restrições no SERASA, Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos, SPC, Registro negativo no sistema de informações de crédito do Banco Central e histórico negativo na instituição financeira.

Problemas com a Receita Federal: Se um dos solicitantes apresentar problemas com a Receita Federal ou com o INSS, o banco também pode reprovar o seu financiamento imobiliário. 

Portanto, é muito importante estar em dia com suas obrigações nas declarações de Imposto de Renda, pagamentos de Tributos, entre outros.

A aquisição de um imóvel é algo que precisa ser analisada com cautela, pois existe uma série de detalhes a ser estudada. A burocracia existente na compra de um imóvel gera inúmeras dúvidas e, muitas vezes, as pessoas desistem de adquirir um imóvel por não saber por onde começar.

E para não desistir de conquistar o imóvel que tanto sonha, aproveite as nossas dicas e fique de olho nas oportunidades que o mercado apresenta e faça um bom negócio!!!

Caso queira conhecer mais sobre os programas de Financiamento Imobiliário de cada instituição bancária, aconselhamos ler nossos artigos:
 
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Fonte:
SP Imóvel
O Portal de Imóvel em São Paulo de São Paulo
www.spimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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