De acordo com o dicionário, paradoxo pode ser definido como "um argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano". Grosso modo, é o que não é o comum o que foge ao normal.
No mercado imobiliário em tempos de "vacas magras", quando as vendas não estão como eram no passado, o novo paradoxo é que se o negócio for bom para todos os lados envolvidos, vendedores e compradores, quase tudo é válido.
Bons e generosos descontos, vantagens em financiamentos, prazos mais elásticos, brindes etc. Agora o novo paradoxo - ou paradigma ("um exemplo que serve como modelo") se preferirem - é que a regra é flexibilizar.
Incorporadores, vendedores e proprietários estão mais abertos à negociação e à flexibilização para gerar maior liquidez de suas unidades. Uma dessas práticas é aceitar outras formas de pagamento do todo ou da parte de um imóvel. Nesse sentido, já estão sendo aceitos veículos e outros imóveis como parte de pagamento, principalmente na entrada.
Esse tipo de prática sempre existiu, mas em 2015 foi mais usual e deve ser ainda maior em 2016. Fruto do momento e da necessidade de escoamento de estoques, o escambo (de novo do dicionário, "troca de mercadorias ou serviços sem fazer uso de moeda") é cada vez mais usado.
A troca pode variar entre 15% e 30% do valor da unidade e a estratégia tem se mostrado bem positiva, pois agiliza negócios e permite maior liquidez de estoque. Como há demanda reprimida, o segredo é encontrar o melhor caminho para atendê-la. Ou seja, o novo paradoxo é sair do tradicional e dar maior poder de negociação ao cliente.
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