Em recentes matérias, veículos de imprensa destacaram uma tendência, mas que, de certa forma, não é nova. As incorporadoras estão apostando em imobiliárias próprias. No caso específico do que aparece no radar dessas publicações (reverberada em várias, até de outros Estados, pois o Estadão Conteúdo distribuiu a seus clientes), os motivos seriam os estoques e a necessidade de eliminá-lo ou diminuí-lo o mais rápido possível.
Na matéria são citados exemplos de empresas que criaram seus braços de venda, mas o modelo não é novo. Há muitos anos, incorporadoras criam imobiliárias ou se associam as empresas já existentes, mudando ou mantendo nomes. É muito fácil ver em estandes de vendas corretores de empreendedores, com crachá e tudo. Não é de hoje que os sites desses incorporadores têm seus espaços de venda.
A pratica não é errada e nem canibaliza o segmento, pois os profissionais são corretores e há espaço para todos. O que se vê é um "unir o útil ao agradável", no caso, construir e vender tudo junto.
Para as incorporadoras é uma oportunidade de estar mais perto do comprador; para o corretor, é a chance de ter o caminho entre quem vende e quem compra mais próximo; para o comprador, a possibilidade de ter mais opções de fechar um negócio, falando diretamente com quem decide. A prática torna-se interessante e importante financeiramente para todos os envolvidos.