A notícia, a princípio, pode não ser boa. Realmente, quedas de produção, desemprego e outros dados negativos, nunca são bons. Mas o setor também pode ver isso como um recomeço, uma "limpeza de poeira do corpo" para que novos ares venham.
De acordo com levantamento do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2015, a construção civil perdeu 483 mil postos de trabalho, número só registrado em 2010.
Como frisado, em primeira análise, os dados são altamente negativos, mas há sempre outro lado. O Sindicato e a FGV esperavam números piores para o ano, em razão das quedas em lançamentos e vendas. Porém, o mais importante, como a personagem Pollyanna, que sempre procurava ver o lado bom das coisas, havia uma necessidade de recomeço, de se esquecer o que de ruim havia e dar início à virada.
Uma limpeza é sempre boa, não que o desemprego seja uma notícia boa (nunca é), mas o setor precisava e precisa de uma sacudida. Quem sabe era isso o que se precisava para retomar os bons tempos. Claro, e voltar a contratar assim que as coisas voltarem aos eixos.
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