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24.nov.2015
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Usado ou de terceiros, um nicho que vale a pena

Setor oferece grandes e excelentes alternativas

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O mercado de imóveis novos não está apresentando bons resultados, mas o setor possui grandes e excelentes alternativas. Uma delas está no chamado segmento de usados, ou de terceiros. Hoje, com o volume de unidades novas muito grande (há estoque de sobra), uma opção mais em conta pode estar nas unidades usadas.

Segundo dados do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci), as vendas de unidades usadas estão crescendo em todo o Estado. Isso, depois de meses de queda. O setor respira e mostra que ainda tem força.

Unidades mais antigas tendem a ter áreas totais maiores e preços mais atrativos. O que pode ser considerado um problema é a questão da conservação, mas isso pode ser compensado exatamente pelo preço em conta. Outra vantagem é a localização. Um imóvel usado se tem mais anos de construção, tende a estar em melhor localização. Ou seja, mais um ponto a favor. E não falamos apenas de casas, há muitas ofertas de apartamentos em iguais condições de preço, conservação e tamanho.

Especialistas do setor colocam a compra de uma unidade de terceiro (nome mais técnico do imóvel usado) como um dos principais investimentos do mercado. Pois, como já está pronto para morar, não requer investimentos fortes e pode ser colocado como renda em locação de imediato (dependendo, claro, do estado de conservação).

É claro que nem tudo são flores. Há os riscos. Uma unidade usada pode ter pendências que podem ser de ordem documental ou mesmo estar envolvido, por exemplo, em um inventário. Mas, mesmo que isso gere um pouco de "dor de cabeça", vale a pena. Outro problema está na conservação. Unidades muito antigas podem ter problemas estruturais, como canos e vazamentos. Mas vale uma checagem rigorosa antes da compra. Aliás, muitas imobiliárias fazem esse trabalho com proprietários, exatamente para fazer com que o tempo para venda seja o menor possível.

Unidades em leilão são um caso a parte. Ainda vamos abordar mais detalhadamente o tema em outra matéria, mas vale um toque. Poucas são as unidades que não têm algum tipo de pendência, sejam dívidas, documentação, moradores ainda na casa. Bem, se optar por esse tipo de negociação vale checar quais são seus direitos, pois o barato pode sair muito caro.

Voltando aos usados, vamos destacar mais alguns benefícios. Além de preços mais baixos, unidades maiores, caso seja para moradia, é possível fazer isso de imediato (caso não precise se uma reforma). Mas o mais significativo: esse tipo de imóvel (e seus proprietários) dá uma margem de negociação muito maior que unidades mais novas.

Há um ponto que pode ser favorável e desfavorável ao mesmo tempo. Proprietários costumam anunciar seus em mais de uma imobiliária. Para quem vende, pode ser uma opção interessante, pois "abre o leque". Como quem compra também procura diversas empresas, os resultados podem ser discrepantes. Com um imóvel sendo ofertado por menos imobiliárias pode-se dar tiros certeiros e a possibilidade de casar oferta e procura tende a ser mais certeira. Em contrapartida, quem está querendo ampliar ao máximo, não tem porque não usar da estratégia de anunciar em todos os lugares. Vai do objetivo, da pressa e do resultado que se deseja.

É usual, por exemplo, que empresas trabalhem em rede. Uma tem o imóvel, outra o comprador. Ao invés de se trabalhar sem foco definido ou mais aberto, trocam-se informações e ganha cliente, com a possibilidade de comprar ou vender mais rapidamente; ganham as imobiliárias e seus corretores, que fecham maior número de negócios em menor tempo (claro, com comissão dividida).
 

Fonte:
SP Imóvel
O Portal de Imóvel em São Paulo de São Paulo
www.spimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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