Mercado imobiliário
19.abr.2016
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Vaquinha para o mercado

Matéria na Exame mostra que modalidade pode ser interessante

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Há alguns anos o mercado imobiliário brasileiro viveu um período bem ruim, de falta de confiança. Uma grande incorporadora - se não a maior do País -, a Encol, faliu e levou prejuízo a milhares de clientes em todo o território, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo. Foi um dos maiores golpes contra a economia popular dado no Brasil.

Não cabe entrar em detalhes do caso, mas os compradores que esperavam ver seu imóvel ser entregue em poucos meses e pelos quais tinham pagado, de uma hora para outra se viram sem esperanças e sem solução. Muitos deles tomaram a iniciativa e se uniram para terminar muitos empreendimentos. Fizeram acordos com outras empresas ou fizeram "vaquinhas" entre eles.

Outro caso negativo foi com as cooperativas habitacionais, geralmente relacionadas a sindicatos. Durante muito tempo foram os principais empreendedores do País. A Banccop, ligada ao Sindicato dos Bancários, tinha tanta força que foi a primeira a se associar ao Secovi, como incorporadora. Novo golpe nos compradores, pois em poucos anos ela não conseguiu honrar seus compromissos e deixou muitos empreendimentos inacabados (muitos ainda estão). A solução para os clientes foi buscar alternativas, entre elas a chamada "vaquinha".

Agora, de forma positiva, o mercado vê surgir nas vaquinhas virtuais, ou crowdfunding, uma opção. Segundo matéria do portal Exame.com, o que já é uma realidade nos Estados Unidos e na Europa acaba de desembarcar no Brasil. Empresas dedicadas a intermediar campanhas de financiamento coletivo agora oferecem de participações em unidades residenciais a empreendimentos inteiros em troca de rendimentos que se aproximam de aplicações mais conservadoras, como a renda fixa.

É o chamado financiamento coletivo, que nos Estados Unidos, em 2016, deve gerar US$ 3,5 bilhões de negócios para incorporadoras em 2016, segundo projeções da Massolution, que atua no setor. No Brasil, já são dois projetos lançados para o setor. Geralmente é organizada por uma startup, empresa que gera as vaquinha por meio eletrônico. O dinheiro capitaneado não financia o empreendimento inteiro, mas vale pela forma com que se divulga e gera comprometimento da sociedade.

O valor investido pelos interessados não é grande, mas o lucro oferecido chama atenção, geralmente é de 13% sobre o valor vendido, acima de muitas aplicações e sem risco para os empresários. Quem sabe aí não está um caminho interessante para um momento em que o mercado está parado e justamente procurando quem aposte nele? E mais, sem a carga negativa que os exemplos do passado têm de tapar buracos e pavimentar caminhos errados? 

Confira aqui a matéria completa no Portal da Exame
Fonte:
SP Imóvel
O Portal de Imóvel em São Paulo de São Paulo
www.spimovel.com.br/
Equipe de Jornalismo
Grupo de Portais Imobiliários
SP Imóvel
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